DEVEM SER TRANSFORMADOS EM PEQUENAS MOLÉCULAS DE NUTRIENTES
ANTES DE SEREM ABSORVIDOS NO SANGUE E LEVADOS ÀS CÉLULAS PARA SUA NUTRIÇÃO E
REPRODUÇÃO.
O HOMO SAPIENS POSSUI NECESSIDADES ESPECÍFICAS DE CADA NUTRIENTE, E A INGESTÃO DESBALANCEADA DESTAS SUBSTÂNCIAS, LEVAM O ORGANISMO A UMA DESORGANIZAÇÃO E SE FOR DE HIDRATOS DE CARBONOS, OCORRERÁ O ARMAZENAMENTO EM FORMA DE GORDURA, QUE PROVOCARÁ O SOBREPESO, OBESIDADE, OBESIDADE VISCERAL OU CENTRAL. ALÉM DE POSSUIR 2 PROTEÍNAS RESPONSÁVEIS PELA DILATAÇÃO DO ESTÔMAGO À MEDIDA QUE SE TOMA UMA REFEIÇÃO, QUE SÃO P2Y1 E P2Y11.
É evidente que nosso corpo não é compartimentado em departamentos específicos de digestão primária de alimentos, os alimentos como são ingeridos não está no formato que o corpo pode aproveitá-los. Antes, devem ser transformados em pequenas moléculas de nutrientes para serem absorvidos no sangue e levados às células para sua nutrição e reprodução, isto porque, a princípio nosso organismo está à disposição da perpetuação da espécie (DNA) conforme ocorre no reino animal. Este processo chama-se de digestão. A digestão ocorre através da mistura dos alimentos, que se movimentam através do tubo digestivo e sofrem decomposição química de grandes moléculas de alimento para pequenas moléculas. A digestão inicia-se na cavidade oral através da mastigação e da ação da saliva, e se completa no intestino delgado. O processo químico se diferencia para cada tipo de alimento. Os órgãos digestivos tubulares contêm músculos que possibilitam dar movimento às suas paredes. Este movimento (peristalse) pode impulsionar e misturar os alimentos com os sucos gástricos e digestivos. O movimento peristáltico é como uma onda do mar, promovendo uma área estreitada que empurra o alimento para baixo até o final do órgão, locais em que ocorre a adequação dos alimentos digeridos e posteriormente absorvidos pelo nosso organismo. O primeiro movimento é o da deglutição. Apesar de podermos controlar quando engolimos algo, a partir deste momento há uma reação em cadeia de movimentos involuntários controlados pelo sistema nervoso central, que independente de estarmos dormindo ou acordados, doentes ou em coma, este sistema é autônomo e vegetativo, sem o qual não existiria a possibilidade de sobrevida.
O esôfago é o órgão ao quais os alimentos são impulsionados após a deglutição. Ele comunica a cavidade oral ao estômago. Sua única função é transportar o alimento ao estômago. Ao nível da junção do esôfago com o estômago, há uma estrutura valvular que permanece fechada entre os dois órgãos. Com a aproximação do alimento esta válvula automaticamente se abre, em seres normais, permitindo a passagem do alimento ao estômago. O alimento então entra no estômago, que tem três funções mecânicas básicas. A primeira como reservatória do alimento, função realizada pela parte superior do estômago que relaxa sua musculatura e aumenta sua capacidade. A segunda função é realizada pela parte inferior do estômago misturando os alimentos com o suco gástrico ou digestivo produzido pelo estômago. E finalmente a terceira é a de liberar os alimentos (esvaziamento gástrico), já parcialmente digeridos, para o intestino delgado. A dilatação do estômago à medida que se toma uma refeição é determinada pela ação de duas proteínas. Os cientistas que as identificaram admitem que a descoberta possa ser útil no tratamento da obesidade, sobrepeso, obesidade visceral, abdominal ou central.
Em um futuro não distante, poderá haver medicamentos que inibam a capacidade que o estômago tem de se dilatar à medida que vai recebendo alimentos. Estas proteínas foram batizadas de P2y1 e P2y11. São estas duas proteínas que regulam o relaxamento das paredes do estômago, uma de forma lenta, outra de forma rápida, e que permitem a ingestão de quantidades por vezes excessivas de alimentos. O estômago de uma pessoa adulta, quando não ocupado, tem um volume de cerca de 80 mililitros. A ingestão de muitos alimentos pode levar a um volume de dois litros, ou seja, 2.000 mililitros ou mais. Esta expansão é controlada por nervos existentes nas paredes internas do estômago, que libertam moléculas capazes de estimular as proteínas P2y1 e P2y11. Estas se encontram em células musculares também existentes nas paredes do estômago.
Portanto, a natureza em sua evolução, previu inclusive a possibilidade de aporte de maior quantidade de alimentos, principalmente, em casos de escassez dos mesmos ou após longo período de jejum, mas pelos estragos que vemos em pacientes com obesidade, sobrepeso, obesidade visceral ou central, desencadeamento de diabetes mellitus, hipertensão ou pressão alta, alterações de colesterol total , descompensação do HDL colesterol (bom – colesterol), LDL colesterol( mal colesterol), O Mgmin - LDL ( MAU COLESTEROL - AGRESSIVO) OU WORST - LDL - COLESTEROL OU SUPER MAU COLESTEROL), e o quilomícrons, micropartículas de gorduras, também conhecida como triglicérides (gordura), a mesma evolução não previu o glutão com fácil acesso aos alimentos.
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologista – Neuroendocrinologista
CRM 20611
Dra. Henriqueta V.Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930
Como Saber Mais:
1. O estômago de uma pessoa adulta, quando não ocupado, tem um volume de cerca de 80 mililitros...
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2. A dilatação do estômago à medida que se toma uma refeição é determinada pela ação de duas proteínas. Os cientistas que as identificaram admitem que a descoberta possa ser útil no tratamento da obesidade, sobrepeso, obesidade visceral, abdominal ou central...
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3. Em um futuro não distante, poderá haver medicamentos que inibam a capacidade que o estômago tem de se dilatar à medida que vai recebendo alimentos. Estas proteínas foram batizadas de P2y1 e P2y11
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DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Dr. João Santos Caio Jr, Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Dra Henriqueta Verlangieri Caio, Endocrinologista, medicina interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo,Brasil. 2011, Gesta S, Tseng YH, Kahn CR (October 2007). "Developmental origin of fat: tracking obesity to its source". Cell 131 (2): 242–56. Enerbäck S (2009). "The origins of brown adipose tissue". N Engl J Med 360 (19): 2021–2023. VAN DER HÄÄGEN BRAZIL,Marques-Lopes I, et al.Aspectos genéticos da obesidadeVer.Nutr.,Franco M.,et al.reduction and its possible Consequences.CMAJ-2008, vol 178 (8).
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